
Compreender as causas da alopecia, os tipos e as possibilidades de tratamento é fundamental para lidar de forma eficaz e buscar soluções adequadas.
A alopecia pode ter diversas origens, como predisposição genética, desequilíbrios hormonais, estresse físico e emocional, além de questões autoimunes. Muitas vezes, a queda de cabelo resulta da interação de vários desses fatores, o que exige uma abordagem personalizada para cada caso.
Também pode se manifestar de diferentes maneiras, com padrões de queda de cabelo específicos:
Alopecia Androgenética (AAG)
Também conhecida como calvície ou alopecia padrão feminino, caracteriza-se pela diminuição progressiva da espessura dos fios. Nos homens, a perda de cabelo tende a começar na coroa e nas entradas, enquanto nas mulheres, a alopecia geralmente afeta a linha central do couro cabeludo.
Alopecia Areata (AA)
Essa condição autoimune provoca a queda de cabelo em áreas redondas e bem delimitadas, frequentemente no couro cabeludo, mas também pode afetar a região da barba. A alopecia areata pode ser acompanhada por sintomas como coceira e vermelhidão no local afetado. Existem alguns tipos específicos de AA em que a manifestação clínica pode ser um pouco diferente, como a Alopecia Areata Universal.
Eflúvio Telógeno (ET)
Caracteriza-se pela queda repentina e difusa dos fios, com maior evidência nas entradas. Normalmente, é desencadeado por estresse, alterações hormonais, cirurgias, dietas restritivas, entre outros fatores. Embora a queda seja visível, geralmente não resulta em calvície total.
Alopecias Cicatriciais
Essas alopecias ocorrem devido à inflamações, infecções, traumas ou outras condições autoimunes, que destroem os folículos capilares e os substituem por tecido cicatricial. Isso leva à perda permanente do cabelo. Exemplos de alopecias cicatriciais incluem:
- Líquen Plano Pilar (LPP)
- Alopecia Frontal Fibrosante (AFF)
- Lúpus Eritematoso Discoide (LED)
- Celulite Dissecante (CD)
- Foliculite Decalvante (FD)
Essas condições requerem um diagnóstico preciso e cuidados especiais no tratamento.
LEMBRE-SE: Muitos tratamentos podem ser contraindicados para algumas pessoas. Entre elas, mulheres, gestantes e lactantes. Desta forma, você NUNCA deve se automedicar!
Procure um médico especializado para te auxiliar e indicar as melhores opções de tratamento para o SEU CASO. Sempre de forma única e exclusiva, de acordo com as suas necessidades.
*Este texto possui caráter educativo e não substitui uma consulta médica.
Diretor Técnico – Médico
Dr. Éric Aguiar
CRM-RJ: 123519-2